Na manhã desta terça-feira(13), um trabalho conjunto entre as Polícias Civil dos estados do Maranhão e Rio de Janeiro, resultou, no cumprimento de um mandado de prisão preventiva contra um homem, de 48 anos, foragido pela prática dos crimes de estupro de vulnerável e posse ilegal de arma de fogo ocorridos na cidade de Itinga do Maranhão. O investigado foi localizado e preso na cidade de Sapucaia, interior do Rio de Janeiro.

Conforme investigações realizadas pela Polícia Civil de Itinga do Maranhão, o homem, durante os anos de 2010 e 2011, abusou sexualmente da enteada, mantendo com ela diversas relações sexuais mediante conjunção carnal. Segundo o apurado, logo que completou 12 anos, a vítima passou a ser constrangida a manter relações sexuais e submetida a atos libidinosos por parte do seu padrasto, fato que ocorria no interior da residência da família, no Assentamento Nova Esperança, distante cerca de 135km da sede de Itinga do Maranhão. O crime era cometido sempre que a mãe da adolescente tinha que deixar a filha em casa para ir a zona urbana da cidade.

De acordo com a Delegacia de Polícia de Itinga, na época do crime, foi representada pela prisão temporária do acusado e por busca e apreensão domiciliar no imóvel, o que foi deferido pelo Poder Judiciário, mas o homem conseguiu fugir pelos fundos da casa quando policiais civis tentaram cumprir o mandado judicial, após a mãe da vítima dizer que o companheiro(investigado) não estava em casa. No imóvel os policiais apreenderam preservativos e uma espingarda do tipo “por fora”.

Após a conclusão das investigações, diante da fuga, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva do indiciado, que foi deferida pelo Poder Judiciário. Na manhã desta terça, policiais civis de Itinga do Maranhão, através de meios inerentes a investigação policial, conseguiu chegar ao paradeiro do homem.

Com a apoio operacional de policiais civis do 109º DP de Sapucaia, o homem foi preso e recolhido ao sistema penitenciário do Rio de Janeiro, onde ficará à disposição da justiça do Maranhão.

POR:ASCOMPC/MA